Filme sul-africano Angeliena aborda o sonho da protagonista de viajar pelo mundo

Foto: Netflix

Ontem à noite, zapeando o catálogo da Netflix, me deparei com o filme Angeliena e a sinopse me chamou a atenção: “Depois de uma série de infortúnios, a adorável funcionária de um estacionamento corre em busca do sonho de viajar pelo mundo”. Assisti ao trailer e não tive dúvidas: apertei o play. E foi uma ótima escolha!

O filme conta a história de Angeliena, uma atendente do estacionamento de um hospital que dedicou sua vida àquele trabalho, apesar do não reconhecimento e, até mesmo, desprezo, do herdeiro do local.

Bem ali no estacionamento, ela construiu uma espécie de relicário, onde guardava postais, mapas, fotografias e objetos relacionados às viagens que sonhava em fazer, mesmo sem nunca ter saído de sua cidade.

Lá pelas tantas, ela é diagnosticada com uma doença terminal e, então, impulsionada pelas lembranças/incentivos imaginários de um amigo, recém falecido, ela decide realizar a tão sonhada viagem de volta ao mundo.

Com toda humildade, que é a sua característica marcante, ela entra em uma agência de viagens, segurando nas mãos uma boneca matrioska (que representa, entre outras coisas, a força da mulher) e anuncia que quer comprar uma passagem de volta ao mundo. De dentro da matrioska, ela tira as notas de dinheiro para a compra da passagem, para a surpresa do atendente e, na sequência, o filme se desenrola, pontuando algumas questões sociais, sobre preconceito, ganância, relacionamento abusivo e, acima de tudo, amizade e determinação.

É um filme leve, divertido e comovente, que com certeza fará você torcer para que Angeliena finalmente consiga vencer os obstáculos e realizar o seu sonho de viajar pelo mundo.

Frases marcantes do personagem Majaba: “Ver é acreditar”; “Pensar pequeno não serve ao mundo”; “Se seus sonhos não te assustam, não são grandes o bastante”.

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