Sobre Natal: Natal é a capital do estado do Rio Grande do Norte, no extremo Nordeste do Brasil.

Foi fundada em um dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599 – daí o seu nome.

É famosa por suas dunas, praias e pelo sol, presente em quase 300 dias por ano, o que lhe rendeu o apelido carinhoso de Cidade do Sol.

Natal também se tornou a “Capital Espacial do Brasil” – sua localização próxima à “esquina da América do Sul” chamou a atenção do Departamento de Guerra dos Estados Unidos, que considerou Natal como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo”. Foi, então, instalada ali, a primeira base de foguetes da América do Sul, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.

Curiosidades:

  • Natal foi base de tropas norte-americanas durante a Segunda Guerra Mundial e essa proximidade com os militares dos Estados Unidos deixou marcas na história, nos costumes e no desenvolvimento da cidade. Natal foi a primeira cidade do país a ter Coca-Cola, por exemplo. Os natalenses também foram os primeiros do Brasil a provarem o chiclete (ou goma de mascar), que era muito consumido pelos soldados e civis, à época da guerra, como forma de aliviar o estresse. Uma das praias da cidade leva o nome de “Miami” e uma das gírias mais usadas pelos natalenses é “boy” ou “boyzinha”, referindo-se a pessoas do sexo masculino ou feminino.
  • Quem nasce no estado do Rio Grande do Norte é chamado de potiguar, que significa “aquele que come camarão”. O termo vem da língua indígena tupi, da palavra original poti’war. Portanto, prepare-se para comer muito camarão em Natal!

Para ajudar a planejar sua viagem para Natal, segue um roteiro de 5 dias (na verdade, 5 noites e 4 dias), levando em conta a chegada ao destino já no final de uma tarde. Esse roteiro também é elaborado tomando por base a hospedagem no bairro de Ponta Negra, ou, na Vila de Ponta Negra. Para quem não sabe, a Vila de Ponta Negra é o núcleo originário do bairro de mesmo nome e está localizada nas proximidades do Morro do Careca. Tanto a Vila quanto o bairro de Ponta de Negra são bons lugares para se hospedar em Natal. Aliás, são os lugares que eu recomendo, pela praticidade, a menos que a sua intenção seja se hospedar em um resort de luxo, na Via Costeira.

Para quem quer economizar, a Vila é uma boa opção – há bons hostels, com opção de quarto com banheiro privativos, e pousadinhas; boa localização, próxima ao Morro do Careca e de supermercados, padarias, farmácias; etc. É um lugar mais humilde, comparado ao bairro de Ponta Negra, propriamente dito. Consequentemente, os preços ali na Vila, no geral, são mais em conta.

Agora, se o que você busca é um hotel com um pouco mais de conforto, digamos assim, o “coração” do bairro de Ponta Negra, nas imediações da Avenida Engenheiro Roberto Freire, é o mais recomendado.

Onde se hospedar – Vila de Ponta Negra ou bairro de Ponta Negra:

Se você optar pela Vila de Ponta Negra e não fizer questão de se hospedar “pé na areia”, minha sugestão é você se hospedar no Hostel da Margô. A Margô é paulista, foi para Natal a passeio e, ao retornar para São Paulo, decidiu que voltaria para Natal, dessa vez para ficar. E assim foi feito. Ela vive há anos em Natal e há bastante tempo administra, junto com o filho, o Hostel que leva o seu nome e que conta com quartos compartilhados e privativos, a alguns quarteirões da Praça do Cruzeiro e da ladeira que leva ao Morro do Careca. Quando me hospedei lá, optei pela suíte privativa, que atendeu totalmente as minhas necessidades (incluindo limpeza e chuveiro com água quente). A cozinha do hostel é compartilhada, o que facilita a interação entre os hóspedes e a Margô foi muito atenciosa, fornecendo dicas e contatos para passeios e, inclusive, fazendo questão de socializar com todos, seja no café da manhã, seja convidando para pegar uma praia com ela. Para quem está viajando sozinho(a) ou em casal, não tem frescuras e busca fazer amizades, é uma excelente opção de hospedagem, com ótimo custo-benefício. E de brinde você ainda desfruta da companhia do cãozinho Whisky e dos gatos e demais bichinhos que vivem ali.

Hostel da Margô: Rua Santo Eusébio, nº 35, Vila de Ponta Negra, Natal/RN.

Contato para valores e disponibilidade: (84) 98103-1857 ou pelo Booking.com

Ainda na Vila de Ponta Negra, outra sugestão é a Pousada América do Sol. Essa hospedagem fica na orla da praia de Ponta Negra, pé na areia. Embora eu não tenha me hospedado, de fato, ali, recomendo sem hesitar porque conheci o casal de paulistas que administra essa pousada, em uma das minhas andanças por Ponta Negra, que me levaram até a pousada para pedir informações. A simpatia deles é tanta, que me convidaram para tomar um café com eles. Aproveitei para conhecer a pousada e, por ter visto as instalações e o carinho com que cuidam dos menores detalhes, fica a sugestão.

Pousada América do Sol: Rua Erivan França, nº 35, Vila de Ponta Negra, Natal/RN.

Contato para valores e disponibilidade: (84) 3219-2245/ www.pousadaamericadosol.com.br

Já se você optar por se hospedar na região central do bairro de Ponta Negra, são 2 as sugestões:

Republika Hostel, para quem busca uma acomodação mais “cool” e de baixo custo, e o Happy Hotel Ponta Negra, para o caso de mais conforto, a preço justo.

O Republika Hostel fica a cerca de 5 minutos a pé da Feirinha de Artesanato de Ponta Negra e oferece quartos privativos e compartilhados, com café da manhã incluído na diária. Eles também alugam pranchas de surf e aceitam pets, com custo extra, e no hostel há um bar e, também, uma pequena biblioteca, onde você pode trocar seu livro por outro disponível ali.

Quando estive por lá, me hospedei por poucos dias em um quarto feminino compartilhado, e não tive problemas com limpeza ou segurança.

Republika Hostel: Rua Porto das Oficinas, nº 8944, Ponta Negra, Natal/RN.

Contato para valores e disponibilidade: (84) 99967-8729.

O Happy Hotel Ponta Negra tem como ponto forte a excelente localização, na Av. Engenheiro Roberto Freire, a 2 quarteirões da praia de Ponta Negra e ao lado do Restaurante Camarões. É um hotel simples, com tarifas acessíveis, mas que oferece todo o conforto e comodidade necessários para uma boa estadia. Os quartos possuem ar-condicionado, tv, frigobar, cofre e wi-fi. O café-da-manhã, incluído no valor das diárias, é bem servido e muito gostoso, com destaque para as tapiocas preparadas na hora.

OBS: o acesso aos apartamentos é somente por escadas.

Happy Hotel Ponta Negra: Av. Engenheiro Roberto Freire, nº 3936, Ponta Negra, Natal/RN.

Contato para valores e disponibilidade: www.hotelpontanegra.com.br

O que fazer em Natal:

Dia 01: Considerando a chegada a Natal já no final da tarde (e levando em conta que por lá escurece mais cedo, por volta das 17:15), a sugestão é fazer o check-in no hostel/pousada/hotel e descansar um pouco. Depois, a dica é passear ali pelas proximidades do hostel/pousada/hotel: ir até o shopping de artesanato Vilarte; comer alguma coisa no Food Park, espaço que reúne food trucks, com cardápios diversificados, ou, então, ir até a orla de Ponta Negra, para andar pelo calçadão, avistar o Morro do Careca, tomar um caldinho de camarão e uma água de coco por ali e ver as lojinhas.

*O Querubinaz Beach Bar, localizado na orla de Ponta Negra, é um bom lugar para provar um caldinho de camarão delicioso, em um ambiente descontraído, de frente para o mar e com música ao vivo nas noites de terça a domingo.

Atenção: se estiver a pé, caso opte por voltar para o hostel/pousada/hotel um pouco mais tarde, o ideal é pedir um carro por aplicativo. Apesar de Ponta Negra ser um local relativamente seguro, todo cuidado é bem-vindo, principalmente tarde da noite e, se estiver viajando sozinha, a atenção deve ser redobrada.

Vilarte: Av. Engenheiro Roberto Freire, 4090 – Ponta Negra, Natal.

Food Park: Av. Engenheiro Roberto Freire, em frente ao Vilarte.

Orla de Ponta Negra: Rua Erivan França

Querubinaz Beach Bar: R. Erivan França, 1000 – Ponta Negra, Natal 

           Dia 02: Depois do café da manhã no hostel/pousada/hotel, a sugestão é curtir a Praia de Ponta Negra. Caminhar pelo calçadão, escolher uma barraca/quiosque ou restaurante, pegar uma mesa com guarda-sol e relaxar à beira-mar. Também é o momento de caminhar até o Morro do Careca, para fotos. Ali perto do Morro, as pedras negras (que dão nome à Praia) acabam quebrando um pouco as ondas do mar, então é um bom lugar para banho de mar. Mas atenção: todo cuidado é bem-vindo! Seja com o mar, seja com os pertences.

E você deve ser alertado(a): na Praia de Ponta Negra, dependendo do dia e horário escolhidos (principalmente finais de semana ou feriados), os vendedores ambulantes serão muitos e alguns serão insistentes – se não te interessar, basta recusar com educação e continuar curtindo sua praia. Já vi vários comentários de turistas reclamando sobre as abordagens dos ambulantes e, ok, tudo que é em excesso, cansa, mas penso que você deve ter em mente que a praia (e os turistas) são o meio de vida da maioria das pessoas ali, então não custa ser educado(a).

*Bem perto ao Morro do Careca há uma empresa que vende passeios de Jangalancha (por 65 reais por pessoa) – que contorna o Morro, com uma parada em uma piscina natural. Se tiverem sorte, dá para avistar golfinhos. Eu fiz esse passeio e achei que valeu a pena.

*Já de volta à Praia de Ponta Negra, não deixe de provar o famoso crepe, servido por inúmeros carrinhos, ao longo da praia. Outra opção é almoçar no Dixie and Dallas Juicebar, que fica bem próximo ao Morro do Careca e serve lanches naturais caprichados, porções e sucos diversos. Eu, particularmente, adoro o clima “pé na areia” do Dixie and Dallas, o cardápio colorido, com fotos das meninas Dixie e Dallas (filhas do casal de proprietários) e sou fã da porção com guacamole de lá.

Depois do almoço, a dica é fazer uma espécie de City tour, partindo da praia de Ponta Negra, até a Redinha, indo pela Via Costeira. Assim, é possível conhecer outras praias de Natal, como a Praia dos Artistas, a Praia do Meio, a Praia Miami e a Praia do Forte. Próximo à Praia do Forte está localizado o Forte ou Fortaleza dos Reis Magos – que, a depender do dia, poderá estar aberto(a) para visitação, mediante compra de ingresso no local.

Esse passeio pelas praias de Natal é mais bem aproveitado se feito de carro. A melhor opção é alugar um carro ou, então, contratar um veículo de aplicativo que te leve de Ponta Negra até a Praia dos Artistas, por exemplo, e, uma vez ali, caminhar até as praias mais próximas. Outra opção, para quem quer/precisa gastar pouco, é utilizar o transporte público – para isso, uma consulta ao aplicativo Moovit pode ser útil, lembrando, também, que “quem tem boca vai à Roma”, né.

Quando estive em Natal pela primeira vez, eu fiz essa espécie de city tour pelas praias, até a Redinha, com um casal de Minas, que conheci no hostel onde estávamos hospedados. Nós contratamos um motorista de aplicativo, e combinamos um valor para o passeio, com as paradas em cada uma das praias, no Forte e Mercado da Redinha.

Não conseguimos visitar o interior do Forte, porque estava em restauração, mas, de qualquer forma, valeu a visita.

*Na Praia dos Artistas tem um Centro de Artesanato que também vale a visita, para quem tiver interesse.

Saindo da Praia do Forte, atravessa-se a Ponte Newton Navarro, que leva até a Praia da Redinha, onde a próxima parada é o Mercado, lugar de provar a famosa Ginga com tapioca da dona Ivanise.

*A ginga é um peixe da espécie manjubinha, que é frito no azeite de dendê e serve de recheio para a tapioca, servida no Mercado da Redinha. A Ginga com tapioca foi declarada como patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Norte. Ali no mercado, você vai encontrar alguns boxes que servem essa iguaria, porém, recomendo, fortemente, que opte pela Ginga com tapioca da dona Ivanise, Box nº 03, já que a receita original da Ginga com tapioca da Redinha pertence aos pais dela. Atualmente, ela e a filha, Sandra, seguem a tradição dos seus familiares e as duas adoram uma boa conversa!

Depois de provar a ginga com tapioca, você pode curtir o pôr-do-sol ali na Redinha ou, se preferir, retornar mais cedo ao hostel/pousada/hotel, antes que escureça.

À noite, se você for da turma do sossego, e não tiver exagerado na Ginga com tapioca, a sugestão é um jantar no restaurante Camarões ou no Mangai, ou, então, conhecer a feirinha de Ponta Negra, onde, além de ver o artesanato e as lembrancinhas, há algumas opções mais leves (e baratas) de refeições. Se a feirinha for sua escolha, perto dali tem a Sorveteria Real de 14, com opções deliciosas de sorvete artesanal. O de banana real é surreal de bom!

Já se você for da turma do agito, Ponta Negra também não vai te decepcionar. As dicas são a casa de forró Rastapé, para dançar forró (claro); o bar Taverna Pub, que tem programação variada, ou simplesmente vagar pela famosa Rua do Salsa e parar em algum barzinho que te interessar. Minha sugestão para a Rua do Salsa é o bar/pizzaria Curva do Vento, que possui um ambiente muito bem decorado e serve uma pizza deliciosa, com massa bem fininha.

E atenção: nem só de badalação vive a Rua do Salsa – ela também é conhecida como ponto de prostituição e tráfico de drogas, portanto, cuidado e atenção são as palavras de ordem, sempre.

Jangalancha Show: Rua Erivan França, bem próximo ao Morro do Careca

Dixie and Dallas Juicebar: R. João Rodrigues de Oliveira, 10 – Vila de Ponta Negra

Forte dos Reis Magos: Av. Pres. Café Filho, 1, Praia do Forte/Praia do Meio, Natal

Mercado Público da Redinha: R. Maruim – Redinha, Natal

Restaurante Camarões: Av. Engenheiro Roberto Freire, 3980 – Ponta Negra, Natal 

Restaurante Mangai: Avenida Amintas Barros, nº 3300, Lagoa Nova, Natal

Feirinha de Ponta Negra: Av. Praia de Tibau – Conj. Ponta Negra, Natal

Sorveteria Real de 14: Av. Engenheiro Roberto Freire, 3916 – Loja 1 – Ponta Negra, Natal 

Rastapé Casa de Forró: R. Aristídes Porpino Filho, 2198 – Ponta Negra, Natal

Taverna Pub: R. Dr. Manoel Augusto Bezerra de Araújo, 500 – Ponta Negra, Natal 

Rua do Salsa: R. Dr. Manoel Augusto Bezerra de Araújo, Ponta Negra, Natal

Curva do Vento: R. Dr. Manoel Augusto Bezerra de Araújo, 396 – Ponta Negra, Natal

Dia 03: Depois do café-da-manhã no hostel/pousada/hotel, a sugestão para o terceiro dia em Natal é o Passeio de Buggy para Genipabu, que já deverá estar agendado com, pelo menos, 1 dia de antecedência. Peça dicas de bugueiros no seu hostel/pousada/hotel.

O passeio de buggy para Genipabu não é dos mais baratos. Custa, em média, R$600,00 (seiscentos reais) o buggy para 4 pessoas, ou seja, cerca de R$150,00 por pessoa. Para quem está viajando sozinho(a), o jeito é conversar com o bugueiro, explicar a situação, e ele dará um jeito de te encaixar em um passeio.

Comigo foi dessa forma. Eu estava sozinha em Natal e o passeio de buggy era uma prioridade, então expliquei para o bugueiro, que me encaixou no passeio de um casal de argentinos, que, certamente, ficou feliz em gastar menos, já que dividimos o valor para 3 pessoas.

Na minha opinião, se você tiver que escolher um único passeio para fazer em Natal, o buggy para Genipabu definitivamente deve ser a sua escolha. Não só por fazer parte do imaginário de todo turista ou viajante quando pensa em Natal/RN, mas porque realmente vale muito a pena! Seja com ou sem emoção, passear pelas dunas de Genipabu é uma experiência incrível!

Eu fiz o passeio (com emoção), que durou o dia todo, até próximo ao pôr-do-sol. Infelizmente, demos azar, e a chuva fina e persistente que caiu após o almoço atrapalhou o pôr-do-sol, então encerramos o passeio um pouquinho mais cedo.

Também há opções de passeios mais curtos, em geral pela metade do preço do passeio que dura até o pôr-do-sol. Converse com o(a) bugueiro(a), para ver qual a opção que melhor se encaixa no seu gosto e bolso. Seja qual for sua escolha, o(a) bugueiro(a) te busca onde estiver hospedado(a) e te deixa de volta.

*Lembrar de levar dinheiro em espécie, para facilitar a compra dos espetinhos de lagosta (custam, em média, R$15,00 a unidade) e caipirinha, durante a parada do buggy, e, também, para a Tirolesa ou Esquibuna (para quem quiser fazer).

*Quem não quiser gastar mais com o almoço (normalmente a parada para almoço é em um restaurante a preço médio), sugiro que leve um lanchinho para o passeio de buggy – bolachas, barrinhas de cereal, chocolate, etc.).

Eu e o casal de argentinos, por exemplo, optamos por não almoçar (mesmo porque a gente já tinha devorado espetinhos de lagosta pelo caminho), então enquanto aguardávamos o bugueiro almoçar, pedimos um café cada um e ficamos batendo papo, no bom e velho portunhol.

À noite, se o cansaço pós buggy não falar mais alto, a dica é conhecer a Casa de taipa (que faz tapiocas deliciosas, em um ambiente rústico praiano) ou a hamburgueria Rapadura, com uma passadinha, depois, pela cafeteria Chapelatto, que fica ao lado (e que tem delícias e o MELHOR chantilly para acompanhar o seu café).

Casa de Taipa: Av. Praia de Ponta Negra, 8868 – Ponta Negra, Natal

Rapadura Container: R. Cabo de São Roque, 8869 – Ponta Negra, Natal

Chapelatto: R. Cabo Branco, nº 8869 – Ponta Negra, Natal 

Dia 04: Passeio ou Roteiro das Águas: o passeio ou Roteiro das Águas, que pode ser contratado em agências de receptivo em Ponta Negra, pelo valor de R$50,00 por pessoa, em média, é uma excelente opção para conhecer um pouco do litoral ao sul de Natal.

Em um só dia, você conhece o Centro de Lançamento de Foguetes Barreira do Inferno, o Cajueiro (ambos com parada para visitação) e passa por algumas lindas praias do litoral sul, como Cotovelo, Búzios, Camurupim e Barra de Tabatinga (nesta última há um mirante, onde são avistados golfinhos e, com sorte, tartarugas marinhas). Também há uma parada para banho na Lagoa de Arituba, que possui ótima infraestrutura.

Eu fiz esse passeio em 2019 com a Marazul Receptivo, e achei que valeu muito a pena.

É um passeio que dura o dia todo e é muito bem aproveitado, já que inclui diversas atrações turísticas que, certamente, valem a visita.

Marazul Receptivo: Rua Vereador Manoel Sátiro, 75 – Loja 01, Ponta Negra, Natal

Contato da loja: (84) 3219-6480 (84)99909-0990 (84) 99608-8000

Dia 05: Pipa: se você não consegue conceber a ideia de estar em Natal e não dar um pulinho até Pipa, incluir o pequeno vilarejo no seu roteiro, para o último dia em terras potiguares, pode ser uma boa ideia.

Pipa fica a cerca de 85 km de distância de Natal e o trajeto até lá leva, em média, 1h:45min., de carro.

Agências de receptivo em Natal (incluindo a Marazul, acima citada) fazem um bate-volta até Pipa, pelo valor aproximado de R$60,00 por pessoa, saindo de Natal de manhã bem cedinho e retornando no final da tarde. Se a intenção é não deixar Pipa passar em branco na sua visita ao RN, acho que vale a pena. Porém, bate-voltas são sempre com horários cronometrados, então tenha isso em mente.

Dependendo do horário do seu voo de volta no dia seguinte (se não for pela manhã), acho que vale a pena considerar pernoitar em Pipa, para curtir um pouquinho da noite por ali.

Seja qual for a sua escolha, Pipa vai te encantar com as lindas falésias e praias e com o charme do seu centrinho, por onde é bem gostoso caminhar, principalmente à noite.

Não deixe de ir ao Chapadão, à Praia do Amor, à Praia do Madero, à Vila e Rua do Céu.

*Uma das vantagens de ir à Pipa em um bate-volta é que você pode contar com a van como meio de transporte, para se deslocar de um lugar ao outro. A Praia do Madero, por exemplo, fica um pouco mais afastada do centro, sendo mais fácil acessá-la se você puder contar com um veículo.

*Caso opte por pernoitar em Pipa, procure se hospedar próximo ao centrinho, para facilitar sua locomoção.

Quando eu estive em Pipa, em 2019, me hospedei por 3 dias no Som da Alegria Hostel, em um quarto feminino compartilhado. O hostel fica mais próximo ao Mirante do Chapadão, mas dá para ir a pé até o centrinho, que fica a cerca de 1km.

Som da Alegria Hostel: R. Albacora, 980 – Praia da Pipa, Tibau do Sul/RN

Contato: (84) 99439-4392

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