

















Conhecer a Grécia é o sonho de muita gente, não é mesmo?!
Bom, pelo menos era o da minha mãe.
Desde que eu me conheço por gente, ouvia minha mãe comentar que tinha muita vontade de viajar para a Grécia e o Egito e, no final do ano passado, em outubro, ela finalmente pôde riscar a Grécia da lista de desejos.
Embarcamos eu e ela, depois de quase 3 anos de espera para a viagem, comprada no calor da emoção, no auge da pandemia, em um daqueles “pacotes promocionais de lua-de-mel” (sim! rs) com datas flexíveis, a perder de vista.
A viagem foi permeada de emoções, a começar pelo fato de que a minha mãe, com osteoartrose avançada no quadril, viajou com uma muleta e precisou se socorrer de cadeira de rodas em cada aeroporto – mas nem isso tirou a alegria da experiência!
E olha que passamos por outros perrengues, como o extravio temporário de bagagens e o cancelamento de um voo, sem aviso prévio, nos deixando quase “presas” no aeroporto de Mykonos!
Sufocos à parte, foi uma das melhores viagens das nossas vidas!
E, aproveitando que a minha memória ainda está fresca, decidi compartilhar algumas observações (boas e não tão boas assim) que fiz sobre esse país tão “sonho de consumo”. Lembrando que se trata do meu ponto de vista, da minha experiência pessoal, que pode não coincidir com outras experiências/impressões pessoais.
Vamos lá:
- Os gregos (alguns) são realmente grossos.
Quando comecei a pesquisar sobre a Grécia, me deparei com vários relatos de viajantes destacando a grosseria de alguns gregos e, estando lá, eu pude tirar minhas próprias conclusões. De fato, a grosseria de alguns impera por lá. Não sei se é devido à falta de paciência com quem não fala a língua deles – eu tentava me comunicar em inglês, por ser um idioma quase universal, já que as únicas palavras gregas que eu consegui pronunciar foram “kalimera” (bom dia), “kalispera” (boa tarde) e “kalinihta” (boa noite) – e, muitas vezes, fui literalmente ignorada ou, então, me respondiam com nítida má vontade e sem qualquer empatia. Mas, por outro lado, tivemos a sorte de conhecer alguns locais extremamente simpáticos e cordiais, como, por exemplo, o taxista que nos levou do aeroporto de Atenas até o nosso hotel. Ele se esforçou para se comunicar comigo em inglês e quando minha mãe esqueceu os óculos de sol dela dentro do carro, ele ligou na recepção do hotel e, não conseguindo contato com a gente, voltou lá só para entregar os óculos na recepção, com o contato dele. Resultado: ele se tornou nosso taxista “oficial” em Atenas, já que a minha mãe, com dificuldade de locomoção, não conseguia percorrer muitas distâncias a pé. Aliás, se alguém precisar de taxista em Atenas, super recomendo o Sr. “Ianis” (essa é a pronúncia, mas não consegui entender como se escreve o nome dele). Tenho o contato dele!
Outra pessoa local que se destacou pela empatia e suporte foi a funcionária do aeroporto de Mykonos, que com toda a boa vontade nos socorreu quando tivemos a informação de que o nosso voo havia sido cancelado. Arrisco dizer que sem a ajuda dela, a gente não teria conseguido o encaixe no outro voo, e teríamos ficado “presas” no aeroporto, até resolvermos a situação.
Assim como eles, outras pessoas se destacaram pela simpatia e cordialidade, mas fica a observação de que nem todos os gregos serão assim e tudo bem também, afinal, não é isso que vai estragar a sua viagem!

2. O iogurte grego é delicioso, mas não espere nada muito doce.
Para quem gosta de iogurte, uma das expectativas da viagem para a Grécia é justamente provar o famoso iogurte grego!
Mas fica um aviso: ele não tem NADA a ver com o “iogurte grego” que compramos nos supermercados aqui do Brasil.
Ao contrário, o autêntico iogurte grego não é doce. Ele é bem encorpado, com uma textura macia, mas se você estiver esperando por algo doce, vai sentir falta de algo…
Eu, como boa “formiga”, estranhei um pouco. E mesmo acrescentando frutas (maçã e nozes) e bastante mel, ainda achei que faltou uma pitadinha de açúcar…
De toda forma, ele é muito gostoso e é servido no café-da-manhã de todos os hotéis. Além disso, é muito fácil encontrar o iogurte nos restaurantes, cafeterias, bistrôs e tavernas, então se você curte, não deixe de provar!

3. As refeições e petiscos são fartos e deliciosos.
Eu fiquei impressionada com a quantidade das refeições e dos petiscos servidos na Grécia.
Você pede um “simples” gyros e ele vem com um super recheio e acompanhado de batata frita, em quantidade suficiente para matar a fome.
As refeições são extremamente bem servidas! E são muito saborosas!
Em algumas ocasiões, nosso olho foi maior que a barriga e pedimos vários pratos, achando que viria um pouquinho de cada coisa e, surpresa: cada prato alimentaria umas 4 pessoas! Para evitar o desperdício, o jantar da noite anterior virou o almoço do dia seguinte, então, tenham em mente que a comida por lá é farta, mesmo!
4. A maioria dos atrativos turísticos não possui muita acessibilidade.
Como eu disse, a minha mãe viajou com certa dificuldade de locomoção, fazendo uso de muleta e, em algumas ocasiões, de cadeira de rodas. E em vários atrativos turísticos nós notamos que seria inviável, ou ao menos muito difícil, a visitação para quem faz uso de cadeira de rodas, por exemplo.
A Acrópole é um bom exemplo. Embora exista um elevador para ser usado por pessoas com mobilidade reduzida, a Acrópole é toda desnivelada, com várias pedras soltas e escadas em alguns atrativos, etc. Entendo perfeitamente que uma cidade antiga não foi feita pensando em acessibilidade, mas para quem viaja com dificuldade de locomoção, esse fator precisa ser levado em conta.
No caso, minha mãe, que estava com muleta, utilizou um carrinho elétrico para chegar até o elevador e, uma vez lá em cima, na Acrópole, se equilibrou com a muleta, meu braço e o da Virna, nossa fotógrafa acompanhante, para caminhar por entre as atrações e a multidão.
Claro que ela deixou a muleta bem longe para o momento das fotos (risos), mas o acessório foi imprescindível para ela poder caminhar por ali. E ficamos pensando como seria se ela precisasse, mesmo, da cadeira de rodas…
Em Oia, Santorini, nós pensamos a mesma coisa, já que o lugar, lotado, não parece ter sido pensado para quem tem mobilidade reduzida…
Minha mãe ainda conseguiu aproveitar bem porque com a muleta dava para ela caminhar e descer escadas, ainda que em ritmo lento.
Fica, portanto, a reflexão, e recomendo que quem tiver mobilidade reduzida pesquise muito antes da viagem, para se programar da melhor forma.
5. Atenas, Mykonos e Santorini realmente merecem a visita. E se você tiver tempo, visite, também, as ilhas Sarônicas.
Eu sei que Mykonos e Santorini são as ilhas mais famosas/batidas da Grécia e, por isso mesmo, já vi gente se perguntando se vale a pena visitar essas duas ilhas ou se é melhor conhecer alguma outra ilha, como Zakynthos, por exemplo, que tem sido bastante visitada ultimamente, pelo que vi.
Olha, eu não conheci Zakynthos, que deve ser lindíssima, mas na minha opinião você não deve deixar Mykonos e Santorini de fora da sua viagem à Grécia.
E quanto a Atenas, acho essencial.
Ir para a Grécia e não conhecer Atenas, que é o berço da civilização ocidental, é um desperdício, eu acho.
E em relação a Mykonos e Santorini, eu achei as duas ilhas tão diferentes entre si que só por isso já vale a visita às duas.
Confesso que eu tinha a impressão de que eu gostaria mais de Santorini do que de Mykonos. Pelo o que eu via de fotos, etc., achava Santorini mais “a minha cara”. Mas para a minha surpresa, eu acabei me encantando mais por Mykonos. Talvez porque devido à época do ano em que fomos pra lá (final de outubro), Mykonos era uma tranquilidade só. Nada de festas, agito e badalação.
Não que eu não goste de agito, mas na fase em que estou, prefiro a calmaria e Mykonos me “pegou” aí. Além disso, achei Mykonos mais “compacta” que Santorini, com os atrativos mais próximos entre si, e mais fácil para se locomover. É uma ilha menor que Santorini, que tive a impressão de ser bem “esparramada”.
E enquanto Santorini se destaca pelas casinhas brancas, suas igrejas com as cúpulas azuis e as bougainville (flor), em Mykonos é o branco que predomina, além de se destacar, também, pelos moinhos, por “Little Venice” e as ruelas brancas com pedras.
Em relação às praias, em Santorini conhecemos apenas a Kamari Beach, onde ficava nosso hotel. Eu amei a vibe do lugar, mas a praia, em si, tem areia grossa, escura e com muitas pedras. Já em Mykonos, conhecemos as praias Paradise Beach e a Paraga Beach, ambas praticamente desertas, devido à época do ano. Sem dúvida, gostei mais das praias de Mykonos, mas, não tivemos muito parâmetro.
Quanto aos locais, eu achei o pessoal de Mykonos bem mais receptivo e simpático que em Santorini.
Então, no geral, minha preferida foi Mykonos. Mas Santorini é linda, com verdadeiros cartões-postais!
E se você tiver um tempinho a mais, minha sugestão é que faça uma visita às ilhas Sarônicas de Hydra, Poros e Aegina (essa última se pronuncia “Éguina”).
Essas ilhas, que ficam bem próximas a Atenas, são bastante frequentadas pelos atenienses e não são muito procuradas pelos turistas.
Elas são mais rústicas, bem diferentes de Mykonos e Santorini e nós simplesmente adoramos!
Você pode conhecer as ilhas sarônicas por meio de um mini-cruzeiro de 1 dia, contratado em qualquer agência de turismo em Atenas. Nós contratamos o nosso através da Virna, brasileira que vive em Atenas. Foi uma experiência muito bacana! Nosso cruzeiro (para 2 pessoas) custou, em outubro/2022, 270 euros, que é igual R$1.412,00, ou seja, R$700,00 por pessoa. Nesse valor estava incluso o almoço, servido na embarcação. O passeio dura o dia todo, são 3 paradas, 1 em cada uma das ilhas, e no finalzinho do dia é o retorno a Atenas, momento em que rola uma apresentação de dança grega, bem legal!
Não espere um grande navio de cruzeiro – o mini-cruzeiro é feito em uma embarcação não muito grande – e o almoço é bem servido, porém, sem grandes requintes. Comida gostosa, do dia-a-dia grego.
Nós achamos que valeu muito a pena esse passeio, principalmente porque cada ilha tem as suas particularidades. Na ilha de Aegina, por exemplo, que é a última a ser visitada, você tem um tempinho a mais para passear e dá para explorar bem o local. Lá você pode provar o famoso pistache da ilha, com destaque para o creme de pistache – delicioso! Mas, fique atenta(o) se quiser levar algum pote de souvenir, porque nós tivemos nossos 2 potes retidos na segurança do aeroporto de Mykonos! Então, opte pelos potes menores.
6. Não espere encontrar o interruptor de luz do banheiro dentro do banheiro.
Essa foi uma das curiosidades da Grécia. Nos hotéis, ao utilizarmos os banheiros, ficamos procurando pelo interruptor de luz que, ao contrário dos nossos, fica do lado de fora dos banheiros, geralmente perto/atrás da porta de entrada dos lavatórios.
Essa dica pode ser útil se você precisar entrar correndo no banheiro à noite rs.

7. Nosso frappé é muito melhor.
Que me perdoem os que defendem, veementemente, o famoso frappé grego, mas o nosso é muito mais gostoso!
Ao pesquisar sobre a Grécia, você com certeza vai se deparar com o frappé/frapê de café, já que a bebida surgiu naquele país. O café gelado é muito popular na Grécia e você encontra em qualquer canto.
Nós decidimos provar, mas, sinceramente, não achei grande coisa.
Talvez porque, mais uma vez, minha veia “formiga” tenha falado mais alto. Achei sem açúcar e sem graça.
E nem minha mãe, que tem gosto baixo para açúcar, gostou muito.
Ao encontrarmos brasileiras em Mykonos, descobrimos que elas também se decepcionaram um pouco com o frappé grego, já que a expectativa era de algo surreal de bom.
Definitivamente, fico com a nossa versão!

8. A areia de algumas praias é grossa e com pedregulhos
Diferentemente das nossas lindas praias, com aquela areia fofinha, na Grécia algumas praias têm areia grossa e cheia de pedrinhas (ou pedras grandes mesmo). Pelo menos as praias que conhecemos eram assim, e pelo que eu pesquisei, boa parte é assim mesmo.
Um bom exemplo é a Kamari Beach, que eu mencionei acima. Essa praia fica em Santorini e, apesar de ser um lugar lindo e com uma energia incrível, com aquele clima descontraído, a praia, em si, perde um pouco da graça devido à areia grossa e cheia de pedregulhos – é altamente recomendável, aliás, o uso de chinelos para caminhar ali, e isso, a meu ver, tira um pouco o encanto da praia, já que eu adoro caminhar descalça na areia.
9. Experimente quantos gyros você conseguir, mas não deixe de provar o cachorro-quente grego, a batata frita com queijo feta e as loukoumades.
O gyros é o famoso sanduíche grego enrolado no pão pita e que leva como recheio, basicamente, um tipo de carne assada, tomate, cebola e molho tzatziki (à base de iogurte), acompanhado de fritas. Eu experimentei as versões com carne de porco, com frango e com cordeiro e nem sei dizer de qual eu gostei mais porque é muito bom, seja qual for a carne escolhida!
Por ser uma refeição barata, que custa em torno de 3 euros, o gyros substitui muito bem uma refeição. E não é exagero dizer que nós optamos por ele em várias ocasiões.
Mas a surpresa mesmo foi o hot-dog! O que eu provei veio com linguicinha defumada, tomate, repolho roxo, queijo, batata frita com páprica e um molho delicioso. AMEI, mas não mais que a batata frita com pedacinhos de queijo feta por cima!
E o melhor de todos: as loukoumades, que são uma espécie de bolinho-de-chuva grego. Elas são fritas na hora e, ainda quentinhas, levam mel, canela em pó e nozes trituradas por cima. Genteee, sério! Eu li em algum lugar que elas são chamadas de “pequenos pedaços de céu” e olha, merecem a descrição!
É no nível de eu ficar triste por saber que dificilmente vou conseguir voltar para Kamari Beach, naquela lanchonete de esquina, ao lado do hotel em que ficamos, para comer novamente essa delícia! A boa notícia é que dá para arriscar uma versão delas com os nossos bolinhos-de-chuva rsrs.
10. É recomendável um tour guiado pela Acrópole e a locação de carro para as ilhas de Mykonos e Santorini.
Sobre a Acrópole, em Atenas, acho bacana contratar um guia porque, assim, fica mais fácil de você identificar os monumentos e se informar um pouco mais sobre cada um deles, já que há pouca informação nos templos. No entanto, os tours guiados são em inglês – incluindo os áudio-guias. Portanto, vale muito a pena se você conseguir entender bem o inglês.
Nós não contratamos um(a) guia/áudio-guia, porque minha mãe pouco entende inglês e, além disso, já tínhamos contratado o serviço da Virna (do blog Uma Brasileira na Grécia) para um photo tour por ali. Ela não é guia, mas fala nossa língua e conhece bem o local. Aliás, fica a dica – a Virna é muito simpática, prestativa e fez lindas fotos da gente, desde o Parlamento Grego, passando pela Acrópole, até a Ágora Antiga. E se você tiver interesse em se aprofundar mais sobre os aspectos históricos e a mitologia da Grécia Antiga, e tiver um bom inglês, invista em um guia ou áudio-guia!
Em relação a Mykonos e Santorini, a dica é alugar um carro assim que você chegar ao aeroporto, já que desse modo você economiza com o trajeto até o seu hotel. E vai por mim: o carro faz muita diferença para você se locomover por essas ilhas. No nosso caso, foi indispensável, tendo em vista a dificuldade de locomoção da minha mãe. Além disso, os atrativos turísticos, principalmente em Santorini, ficam bem longe uns dos outros e é simplesmente muito gostoso passear pelas ruas e estradas das ilhas, no seu tempo e ritmo.
Nós alugamos os veículos, elétricos, pela Hertz, tanto em Santorini quanto em Mykonos. Foi necessário apresentar a nossa CNH brasileira e os passaportes. Para ir de um local ao outro, programamos o GPS, seguimos as placas e não teve erro. Detalhe: minha mãe foi a motorista, já que ela prefere dirigir a permanecer no banco do passageiro! 😊
Crédito das fotos na Acrópole: Uma Brasileira na Grécia





11. Gatos e burrinhos fazem parte da paisagem da Grécia
Acho que eu nunca tinha visto tantos gatos e burrinhos nas ruas como vi na Grécia. Eles realmente fazem parte dos cenários por ali. Em relação aos gatos, pelo o que eu pude perceber, parecem muito bem cuidados e gorduchos, mas, em relação aos burrinhos/jegues, há uma polêmica, porque eles são muito usados como meio de transporte, principalmente em Santorini. A polêmica sobre os maus tratos a esses animais não é nova e ocorre aqui no Brasil também, como em outros lugares do globo. Eu soube, inclusive, que a Grécia proibiu que pessoas acima do peso sejam transportadas pelos burricos. Embora eu não possa afirmar se há, de fato, maus tratos a esses animais, fica a reflexão, a fim de que cada um decida conforme a sua consciência e percepção. Sem julgamentos aqui.
12. O Uzo/Ouzo é MUITO forte.
Se você tem baixa tolerância ao álcool e não te apetece muito o anis, nem vale a pena gastar euros para provar o Uzo/Ouzo, essa famosa bebida típica grega.
Eu decidi provar e me arrependi. Nem os cubos de gelo ajudaram – dei um gole e não consegui continuar, de tão forte que é. Na minha opinião, portanto, vale muito mais a pena reservar euros para provar os vinhos e as cervejas gregas.
Aliás, as cervejas que eu mais gostei foram a Yellow Donkey, feita em Santorni e que tem um gostinho cítrico, e a “Alfa” – não sei como escrever em grego, mas segue a foto.
E meu vinho favorito foi o Vinsanto, que é bem doce!
*Não consegui encontrar a foto que tirei do uzo/ouzo 😦
13. O famoso pôr do sol em Oia é, realmente, lindo, mas o de Thira/Fira, capital de Santorini, não fica atrás.
Todo mundo que já pesquisou sobre a Grécia ouviu falar sobre o pôr do sol em Oia. Dizem ser um dos mais lindos pores do sol, e essa vila, que fica uns 15 km de distância de Fira, é bastante disputada nos finais de tarde exatamente por causa disso.
Nós, claro, nos aglomeramos na multidão, ao cair da tarde, para assistir a esse espetáculo. Optamos por permanecer em frente ao restaurante Sunsets, no “0800” mesmo, porque a vista dali da mureta já era incrível e, mais cedo, nós tínhamos tomado um drink ali e achamos tudo muito caro…imagine, então, no horário do pôr do sol, em que a ruela em frente ao restaurante fica lotada! Aliás, para quem estiver disposto a gastar euros, a dica é chegar cedo e garantir uma mesa – seja no terraço ou no andar inferior desse restaurante, onde há mesinhas charmosas.
Independente do point escolhido, o pôr do sol em Oia fica, mesmo, na memória!
Mas não deixe de ver, se possível, o pôr do sol em Fira! É tão lindo quanto!
Em Fira, assistimos ao pôr do sol na praça principal, chamada de Plateia Theotokopoulou.
Tinha bastante gente, mas foi bem mais tranquilo e mais fácil de fotografar que em Oia.
14. Se quiser fotos mais “instagramáveis”, opte por visitar Oia e demais atrativos de manhã bem cedo.
O motivo é muito simples: o sol, que aparece com tudo ainda pela manhã, por volta das 10h, atrapalha as fotos. Tanto que os ensaios fotográficos, por ali, se iniciam por volta de 7h e terminam às 9h.
Minhas fotos em Oia, por exemplo, ficaram um pouco prejudicadas devido ao sol, como se pode ver nas imagens que seguem.
Além disso, de manhã bem cedinho o movimento é menor, então fica muito mais fácil para fotografar!
15. Os principais atrativos turísticos (cartões-postais) têm filas. E elas podem ser enormes.
Quem não quer uma foto em um daqueles cartões-postais de Oia, com a igreja branca de cúpula azul ao fundo?!
O mesmo se diga em relação a Imerovigli e Firostefani, as outras vilas de Santorini que chamam a atenção pelas casinhas brancas, campanários e cúpulas azuis.
E como a procura por fotos nesses lugares é muito grande, as filas acabam sendo inevitáveis.
Em Oia, por exemplo, eu passei um bom tempo em uma fila gigante para tirar fotos em um dos cartões-postais mais famosos. Quando estava quase chegando ao ponto da foto, telefonei pra minha mãe, que aguardava sentada ali por perto, e ela me acompanhou na foto.
Ao sairmos dali, eu logo vi uma outra aglomeração, em outro ponto “cartão-postal”, mas, dessa vez, simplesmente desisti de encarar a fila. Mesmo porque já estava perto do pôr do sol e a gente queria garantir nosso lugar.
Portanto, esteja preparado(a) para enfrentar filas para as fotos nos pontos mais famosos!
Espero que as dicas sejam úteis! 😉


































































